sexta-feira, 15 de maio de 2009

Súplica.

No meio a tantas loucuras neste nosso mundano, leio pra caramba coisas sobre a atualidade, a vergonhosa realidade em alguns aspectos da vida. Coisas que resultam em contrastes sociais, ou mais, um dês-contraste. Nessa semana noticias não me chamaram mais atenção do que a falcatrua de ministros e “diabos a quatro” fizeram perante as viagens para outros lugares. O fato veio à tona, a verdade chegou mais uma vez nos mostrando o que é esta raça. Enquanto miseráveis manipulados-alienados ficam pagando caro, perdendo dentes e pagando dízimos capitalistas; seus representantes sociais ficam viajando por aí com suas famílias gordas da bufunfa, vizinhos, terceiros e até amantes. Pense rápido, se estes são capazes de ações inimagináveis para roubar papéis, pra enganar uma legião de boas pessoas, eles facilmente acham que tudo e todos tem de estar aos seus pés. E putas de elite existem e em grande quantidade. Amante é só uma característica plus ao suposto fardo de canalha. Farinha do mesmo sacão. Compreendes companheiro?!

Assistimos como se fosse um filme, com uma “misturança” entre drama, comédia e O terror.

Aceita uma pipoquinha sem sal? (A coisa já anda salgada pra alguns)

Vocês, um “bando de merda” e isso vem de longa data, isso vem desde o conto da estória das margens; linha da esquerda à linha da direta, que consta se você passar dos seus limites dentro desta “digna” sociedade, você vai pro inferno e se você for bonzinho e andar dentre estas linhas e aceitar tudo que lhe cagam na cabeça, você vai para o céu.
Sim, eu fico “P” da vida porque sou diferente disso tudo, porque não preciso de tanto do que eles roubam pra ser feliz, e por achar um brilho significante a cada dia que acordo e por saber o que é bom na vida.
Não sou contra o dinheiro, não sou contra viajar, não sou contra o engravatado e não sou contra bens materiais. Sou contra o diplomata, o pós-graduado em fraude, em roubo e o egoísta que se acha malandro, esperto por fazer tudo às espreitas. Sou contra ao miserável que aceita a igreja como a salvação, sou contra o Bispo Macedo quem tem palácios cobertos de Ouro aqui no Brasil e até na África onde a miséria reina e nada faz; sou contra você, Yeda Crussius;
sou contra o cara que passou a vida inteira tendo condições de estudar, fazer um curso superior e mesmo assim se tornou um cafajeste, um canalha.

Onde estão os homens ilustres? Onde estão?

Essa semana separei uma passagem de um texto que li da Lya Luft:
Tal matéria traduz melhor o nosso sentimento em relação as notícias falaciosas.
“… Políticos sendo acusados de corrupção é tão trivial que as exceções se vão tornando ícones, ralas esperanças nossas. Onde estão os homens honrados, os cidadãos ilustres e respeitados, que buscam o bem da pátria e do povo, independentemente de cargos, poder e vantagens ? … Nessa nossa terra, muitos cidadãos destacados, líderes, , são conhecidos como canalhas e desonestos, mas, ainda que réus confessos ou comprovados, inevitavelmente se safam. Continuam recebendo polpudos dinheiros. Depois de algum tempo na sombra, feito eminências pardas, voltam a ocupar importantes cargos de onde nos comandam… Se invadir a casa de meu vizinho, fizer seus empregados de reféns, der pauladas na sua mulher ou na sua velha mãe e escrever nas paredes com excremento humano frases ameaçadoras, imagino que eu vá para cadeia. Os bandos de pseudoagricultores ( a maioria não sabe lidar na terra ) fazem tudo isso e muito mais, e nada lhes acontece: no seu caso, bizarramente, não se aplica a lei… Eis o paraíso dos transgressores: a lei é da selva, a honradez foi para o brejo, a decência te de ser procurada como fez há séculos um filósofo grego: ao lhe indagarem por que andava pela cidade com uma lanterna acesa em dia claro declarou: ” Procuro um homem honesto “. O que devemos dizer nós ? Temos pouca liderança positiva, raríssimo abrigo e norte, referências pífias, pobre conforto e estímulo zero, quase nenhuma orientação. A juventude é quem mais sofre, pois não sabe em que direção olhar, em que empreitadas empregar sua força e sua esperança, em quem acreditar nesse tumultuo de ideais desencontradas. Vivemos feito bandos de ratos aflitos, recorrendo à droga, à bebida, ao delírio, a alienação e à indiferença, para aguentar uma realidade cada dia mais confusa: de um lado, os sensatos recomendando prudência e cautela; de outro, os irresponsáveis garantindo que não há nada de mais com a gigantesca crise atual, que não tem raízes financeiras, mas morais: a ganância, a mentira, a roubalheira, a omissão e a falta de vergonha. E a tudo isso, abafando nossa indignação, prestamos a homenagem do nosso desinteresse e fazemos a continência da nossa resignação. Meus pêsames, senhores. Espero que na hora de fechar a porta haja um homem honrado, para que se apague a luz de verdade, não com grandes palavras e reles mentiras. "


Eu sei sorrir. Eu dou valor ao sorriso de alguém que gosto e não pago por eles.
Eu sei pensar, eu sou inteligente. Mas não por ter estudado 20 anos numa escola, por estar fazendo um curso em comunicação social, mas por ter olhos abertos e não vendados, por dizer sim convicto às coisas que aceito e não às coisas que me levam ao que não sou.
Eu saberia roubar, eu saberia usar minha inteligência para subir e/ou pisar em certas pessoas..

Mas para quê se o verdadeiro Deus me deu a sabedoria o suficiente pra saber o que quero e ter minha própria personalidade?

Meu Santo tá cansado.

2 comentários:

  1. o NOSSO está cansado.. ao ler o "homem honrado" que escreveste, veio a tua imagem em minha mente. Eu tenho toda a sorte do mundo de ter alguém tão iluminado e, se depender de mim, as nossas vidas serão bonitas e coloridas no meio deste mundo cego e sujo.. há sempre uma salvação, não? TE AMO, MEU AMOR!

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  2. muito bom o texto, Arnaldo.

    PS: li sentado na esquina!

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