(escrito terça-feira)
Hoje parei. Simples, parei.
Por alguns instantes, e que belos instantes, eu parei.
Estava mal, dor muscular, a cabeça não coincidindo com minhas ações, uma disfunção erétil de idéias.
Servi um café, foi o início da 'maluquice', foi um sr.estranho, nem percebi quantas vezes servi de açúcar, pois a leveza daquela ‘colherzinha’ não pesava nada perante o peso que já sentia. Retornando ao meu lugar no ‘atomatic - frio’, numa sala relativamente grande com várias outras mesas e telefones, computadores, e-mails e papéis de todos tipos de cobranças, escritas, rabiscos. Sentei e comecei a ver que eu não estava exatamente ali, parei, ouvi a tudo e a todos, misturei, misturei total; ZEN, ZEN TOTAL.
Por alguns instantes, e que belos instantes, eu parei.
Estava mal, dor muscular, a cabeça não coincidindo com minhas ações, uma disfunção erétil de idéias.
Servi um café, foi o início da 'maluquice', foi um sr.estranho, nem percebi quantas vezes servi de açúcar, pois a leveza daquela ‘colherzinha’ não pesava nada perante o peso que já sentia. Retornando ao meu lugar no ‘atomatic - frio’, numa sala relativamente grande com várias outras mesas e telefones, computadores, e-mails e papéis de todos tipos de cobranças, escritas, rabiscos. Sentei e comecei a ver que eu não estava exatamente ali, parei, ouvi a tudo e a todos, misturei, misturei total; ZEN, ZEN TOTAL.
Me perdi a olhar para um mapa do nosso Estado com alfinetes de diversas cores, marcando diversas localidades, de diversos Bancos, eu pelo menos acho que eram Bancos, pois estava longe dos olhos e também nem me bateu curiosidade. Cores, as cores daqueles todos alfinetes me despertaram e me deram acesso a outro mundo, fiquei olhando... olhando.... parei.
Quando se pára num estado físico-mental assim, não vem mais nada à cabeça, apenas a concentração plena e absoluta. Neste momento percebi que todas coisas aconteciam, giravam, gritavam, me chamavam, mas nada tinha um valor representativo; telefones tocavam, tocavam desesperadamente do ‘caralho-burocrático’, pessoas passavam de um lado para outro gesticulando, rindo, sérias, pensativas ou zen, zen como eu(pra ser sincero e mais preciso, nem sei mais).
É algo bom, pois não pensei em todas coisas que me vem acontecendo até aqui, refletir é bom, mas quando se faz apenas isso do seu tempo você fica acuado, acossado por cães devoradores, repreendido, censurado em veemência e incalculável, onde a equação das idéias somem e você está só, muito só.
Aos poucos vou subindo as paredes desta xícara de café e saindo deste poço de águas sujas.
Bom, voltei ao trabalho e assim que termina mais um momento deste início no meio disso tudo,
Estranho, mas agora conhecido.
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