
O mundo faz cara feia por isso. Se o mundo é assim sem entender o fato de todo tempo usar essas armaduras, todo tempo estar com os pés atrás, mas não perceber na armadilha q faziam nessa caça sem dó. Eu caminho hoje por ruas estranhas e com muito mais cuidado, muito mais atenção, falando menos e até mostrando menos meus dentes para saber devidamente com quem falo.
Sempre estive do lado da pureza das palavras por mais que fossem o restante do peso para essa balança afundar de um lado. Justiça não há, além de minhas sábias palavras que teimam em dar a cara para um belo tapa se for o caso. Armaduras para isso. Para andar e não levar uma flechada pelas costas sem mínima intenção.
Meu peito sempre foi aberto com as escolhas que fiz, mesmo doendo em certas ocasiões, mesmo tendo que falar a verdade e ela parecer a maior mentira desse livro que nunca escrevi, intitulado “as melhores mentiras-verdades”. Vende pra caramba e todo mundo vibra, menos EU. Exceto EU.
Sigo em frente, amarro esses tênis sovados que não acompanham mais minhas coordenadas do cérebro unindo aos pés e puxo comigo essa âncora do medo. Sonhos? Realizações e o NADA impossível. A vontade sempre vem junto do CONDICIONAL “SE”, sempre anda por espaços vazios com a soma de toda incerteza. Armadura neles de novo. Bóra lá?
Não. Não quero mais usar essa vestimenta pesada, ela anda enferrujada e não preciso ficar mais me escondendo de um mundo que sempre foi e sempre será assim. Há cortes na camiseta, puxões e umas gotas de suor escorrendo na testa. Faço a barba, estou novo. Eu não tenho mais medo também, eu não preciso me esconder, pois sempre fui esse espaço físico que você conhece. Sempre quis ser eu mesmo e sou isso com exatidão, sem querer saber quem vai contra ou quem fará mais algumas armadilhas contra meus bons passos largos. Eu pago um preço bem alto por dizer e ter dito tais palavras, e cada vez mais o silêncio me faz lembrar de que não estou tão só assim.
Cada passo no silêncio e nessa direção, mais a balança volta a subir e equilibrar essa história mal escrita. Cada vez deixo de entrar em certos vagões DO TREM de uma estrada no qual nunca me pertenceu. Vou ir a pé. Já fraquejei e caí de cara nessa rede, mas me libertei com muita força de vontade e estou cada vez mais forte provando que nunca quis escrever uma linha dessas páginas do livro intitulado:
“as MELHORES mentiras-verdades”.
Não quero mais dó, muito menos armaduras.
Tome, Casa em Dó toda de bandeja pra você.
iai vini.. li duas vezes o texto, ta cada vez se puxando mais esse rapaz e escrevendo melhor =)
ResponderExcluirgosto do que escreve!
belo texto carinha, mt FODA mano.
ResponderExcluirshow o texto, vc e suas viagens sempre ainda vão te levar aonde quer chegar.
ResponderExcluirparabéns pela sinceridade das palavras, não consigo fazer isso mas tento.
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