domingo, 25 de abril de 2010

Is that what you really want?


É que as vezes me sinto num mundo fechado e nele preciso inventar ruas, inventar as notícias bacanas que vinculam diariamente na TV e também as cartas, as frases que queria ouvir de alguém. Mas sei a ilusão que me encontra e pago por um preço alto por esse livro imaginário que crio numa semana, num caminhar pela Andradas ou quem sabe, pela imensidão da orla de um rio.

Pra mim é um best-seller conhecido no meu mundo inteiro, porém meu e de mais ninguém.

Estou longe de uma esquizofrenia, mas perto de únicas escritas para um singular.

E muita das vezes assim me perco e lembro que existe a realidade.

Bato na porta do mundo real e pergunto se devo entrar..

°Devo mesmo?

Essa resposta não está em mim, não uso mais espelhos pra tentar ver algo:

°Sou bonito sorrindo assim, num sábado, enquanto a cidade não dorme.

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