
É que as vezes me sinto num mundo fechado e nele preciso inventar ruas, inventar as notícias bacanas que vinculam diariamente na TV e também as cartas, as frases que queria ouvir de alguém. Mas sei a ilusão que me encontra e pago por um preço alto por esse livro imaginário que crio numa semana, num caminhar pela Andradas ou quem sabe, pela imensidão da orla de um rio.
Pra mim é um best-seller conhecido no meu mundo inteiro, porém meu e de mais ninguém.
Estou longe de uma esquizofrenia, mas perto de únicas escritas para um singular.
E muita das vezes assim me perco e lembro que existe a realidade.
Bato na porta do mundo real e pergunto se devo entrar..
°Devo mesmo?
Essa resposta não está em mim, não uso mais espelhos pra tentar ver algo:
°Sou bonito sorrindo assim, num sábado, enquanto a cidade não dorme.
bundão!!!
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