sexta-feira, 9 de abril de 2010

Meu vasto, Eu, Seu.

Ae rapazeada,

nesta noite fiz coisas para que minhas sementes comecem a germinar. Sempre fui um cara aficionado na área de vídeos clipes, vídeos musicais. Creio que, alguns deles, tenham a forma de trazer mais vida, mais proximidade àqueles que estão ali, interpretando algo com sua arte. Às vezes brinco com esses lances de "take", "make movie", querendo passar essa idéia, a idéia que você também pode criar suas coisas e mostrar ao mundo.

Nesse mesmo compasso, tinha um vídeo que gravei esses dias aqui em casa mesmo, de forma tosca e barata, mas ali estou eu, vivo um tanto pra cantar e expressar o que tanto venho idealizando ao longo desses vários anos. Então quero apresentar meu espaço no mundo do youtube à vocês que de alguma forma me acompanham, apresentando meu primeiro vídeo nesse meio. A música gravada acústica é “insônia”, uma música que tenho um carinho grande, pois quando a fiz não conseguia dormir por noites, ficava remoendo e questionando porque certas coisas tomavam certas proporções, certos caminhos. E foi aí que aprendi muito com a noite, a calamidade do “ser boêmio”, o espaço que as pessoas ‘normais’ descansam para um próximo dia que está para chegar, enquanto vejo o mundo vagar devagar, pela minha mente que não cansa de pensar.

° E fico muito feliz vendo que algumas pessoas se identificaram e já sabem esse swing do VP, de cor e salteado.. Valeu mesmo.

A letra da música e alguns videos que considero foda estão no meu canal do youtube:
http://www.youtube.com/user/ViniciusPappalardo

Aqui o vídeo e a letra pra entrar pro templo:



Insônia

Carros que passavam na sinaleira fumavam
Cigarros amargos para afastar mágoas de um dia tão normal, um dia tão normal

Eu tomo insônia e a noite me corrói
Mas basta alguns segundos e então eu ouço a voz
Do meu vasto eu, seu.
Do meu vasto eu, seu

Quando a noite chega e me convida pra dançar
Desculpa, eu respondo
Mas eu vim só pra cantar coisas que ninguém vê, ninguém vê.

Eu tomo insônia e a noite me corrói
Mas basta alguns segundos e então eu ouço a voz
Do meu vasto eu, seu.
Do meu vasto eu, seu

A cidade que não dorme, não.
A cidade que não dorme, não.

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