segunda-feira, 24 de maio de 2010

°Escreveremos...

Transparência. Acho que quando pegamos um roteiro e temos de entrarmos nele, as coisas tendem a distorcer um pouco o verdadeiro sentido da coisa. O bom é ter de escalar toda rocha e querer chegar lá no alto, bem no topo e cravar a bandeira dando o entender que "sim, chegamos ao topo e somos fortes por isso" e isso vai além de um braço do marinheirinho(bombado) Popeye e uma vitória comprada, mas vinte dedos calejados, pernas trêmulas e respiração ofegante de ter chegado onde almejava quando um mundo soprava com muita força o vento contra..

Quando você tem o arco de boa armação, sua flecha sai com fogo na ponta e acerta bem no meio do alvo. Parabéns, mais 100 pontos!!! Mas será que dá para entender que pra mim nunca foi um jogo de dardos ou algo parecido, e muito menos essa história de pontos. Apenas saiu um Ré e acabou toda história num simples Si menor, tão pequeno e fortalecido.

Luzes

Não, não procure o meu carisma
Não ache que numa noite tão normal
As vezes tudo ofusca tão fácil
A gente não vê

Não procure o meu carisma
Em qualquer sorriso que te pareça

Sei tudo é tão real em um livro meio banal
E minhas páginas não dizem o que você procurava
Em tempos tão distantes, mas eu vejo uma forma brilhante
De te gravar

Em pedaços de frases, coisas tão reais
sempre foram minha companhia,
Não procure o meu sorriso em noites
Tão banais, luzes que te ofuscam.

Um comentário:

  1. Às vezes em algumas frases resumimos o que sentimos...
    quem lê pensa entender tudo o que se passa...
    mas quem escreve a história sabe que palavras e rasbicos apenas aquietam os sentimentos que não podem ser vistos a olho nu.

    O vento, a bandeira, o homem, e a rocha têm que estar todos em plena sintonia.

    cadeoamor.wordpress.com

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