
*Alguns fatos acontecem sem alguma explicação, achava eu até então. Com o passar do tempo, as coisas na minha vida começam a fazer um puta sentido. O que pra mim já foi um motivo de pura vergonha, hoje foi transformada em uma das minhas melhores escritas e músicas. Pelo menos toda vez q tocada me arrepia até a alma. A primeira estrofe eu escrevi de forma contada e não cantada, por ser algo verídico e querer transparecer alguma coisa contada.
*Letra, músicas e obras de respeito, no meu modesto ponto de vista, são coisas vividas, chão beijados e perdas significantes. São eternas num tempo no qual nunca existiu e tudo tem uma plausível explicação pelo qual tua foto sempre está na minha estante-mental.
*O fato que já foi retrato de um fundo de poço pra minha pessoa, hoje é o motivo de querer comer um microfone.
Será que você não viveu ou está vivendo um “trem” em doses homeopáticas?
Não atire pedras. Nunca atire-as, nunca.
A do trem (Rodoviária)
Eu peguei novamente esse trem, novamente a parada estava sem ninguém. Conversando com um certo alguém só pra saber se você vem me visitar. Neste vagão não sou mais nem um amigo e já deixei as velhas cartas lá atrás, embrulhadas numa estrada de vestígios que não deixam o meu caminho acelerar... acelerar...
Eu paguei bem caro pela entrada(deste 'trem')
sem saber se aqui deveria estar
vagando perdido pela estrada
sem saber se em algum lugar eu ia chegar..
Eu peguei novamente esse trem,
novamente a parada estava sem ninguém.
Conversando com um certo alguém
só pra saber se você vem me visitar.
Neste vagão não sou mais nem um amigo
e já deixei as velhas cartas lá atrás,
embrulhadas numa estrada de vestígios
que não deixam o meu caminho acelerar...
acelerar...
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