segunda-feira, 25 de abril de 2011

guerra-fria.



*Nessa guerra-fria não há vencedores, mas parece que sua bandeira está hasteada no mais alto pico deste prédio-orgulho.Procuro-me nas margens deste lugar e mesmo assim me sinto pequeno, talvez um rapaz com receios e obervador de longe. Não acho nem um pouco bonito ficar catando pedrinhas para tentar te chamar atenção de alguma maneira, agora sou outro e meu objetivo não é subir alto e cravar minha bandeira ao lado teu, mas te fazer descer e ver o mundo daqui onde me encontro. Não é preciso sempre sorrir, mas estar sempre procurando a felicidade pode ser algo prazeroso na vida, por mais que isso venha cansar e ser o causador de algumas olheiras.
Não adianta, quanto mais possa fugir, mais foge de ti e eu me encontro rodeado de pessoas, muitas pessoas de todo lado e somente por estar com os pés no chão, enquanto vejo-te querendo marcar esse território sombrio, tentando bater asas e voar.
Não importa e nunca importou isso pra mim, eu sempre deixei bem claro isto. Vamos ser sinceros com nós mesmos e aceitar o que venha pela frente. O devido valor sempre foi dado pela minha pessoa e poucas vezes fui agraciado com singelas palmas. Muitas vezes tive que ser duas costas para proteger, mas muitas vezes precisei da tua força e nada achei.. nem sequer um elogio. A cena acaba assim sem nenhum take regravado:

“Pega tua trouxa de roupa e dá Ô fora daqui”


*Não adianta se livrar de um mundo que não te viu e já faz parte do correr em busca de um novo ser. Fazer o quê se o cego se faz do próprio ser?

Nesta guerra-fria não há vencedores.

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